Sentir-se carente faz parte dos seres humanos, mas fazer com que isso dure um período curto ou longo faz toda diferença
Podemos compreender que estamos carentes pelo simples fato de não nos sentirmos acompanhados, ou por não estarmos namorando ou casados, porque perdemos um ente querido, ou um filho está longe.
Fazendo desse sentimento uma situação problema, muitas vezes nos tornamos presos num sofrimento que externa mesmo que inconscientemente posse, ciúmes, insensibilidade, desprezo, desrespeito, nos tornando uma pessoa rotulada ( difícil de lidar), tendo como consequência o contrário do que se almeja-se ( amor, atenção, afeto e amor).
Por medo da solidão, criamos a ilusão que agindo assim não estamos mendigando por afeto ou migalhas de atenção, mas continuamos esvaziados de amor, relatando um vazio imenso no peito.
Peço sempre em atendimentos para que a pessoa passe do lugar de espectador para o lugar de observador, e com questionamento interno mire no que aquela determinada pessoa faz por você e não pelo que ela deixa de fazer ou ainda o que você gostaria que ela fizesse a partir daí tome a melhor posição no momento.
Podemos ser responsáveis somente pela nossa interpretação de vida; não está em nosso poder interferir na interpretação do outro.
Comece a observar e identificar o afeto que cada um tem com você, que antes preso no prisma de consciência, fazia você não perceber.
Observe – se sua mãe faz aquela comida que você gosta, se sua irmã divide aquele segredo com você, se sua amiga lhe convida para sair, se seus filhos demonstram confiança, mesmo que numa brincadeira, se seu marido mantem a casa ou arruma seu carro, se seu chefe te chama para um novo projeto, por reconhecer sua capacidade. Todos esses exemplos são forma de atenção, afeto e amor, e você perceberá que não é tão carente assim.
Está tudo bem, se você pensar, mas não é suficiente!
Então eu te convido a fazer uma lista de pontos que você tem que melhorar. Na frente deles, coloque o que você tem a seu favor e o que tem pra fazer para atingir sua meta, não desanimando a cada erro e sim reprogramando o próximo passo.
Nosso cérebro não entende que é um erro, pois ele aprende de duas formas, acertando e errando, o erro só é mais uma maneira de que aquilo não é para ser feito.
O erro só tem conotação pesada pelo valor e sentimento que se coloca nele.
Somos uma fonte inesgotável de possibilidades! Basta procurar no seu inconsciente, ele te dará o caminho para o desapego, e uma vida mais plena.
Gratidão por você ter chegado até aqui e se você gostou compartilhe com alguém que você acha que será contribuição.
Namastê

Dra. Eliana Zenaro

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